sábado, 27 de junho de 2015

ARRAIAL DO CARMO


É com grande satisfação que convidamos a todos para a primeira festa junina organizada, em parceria, pela CIVVIVA e as organizações presentes na Praça do Carmo, ou seja: o Centro Cultural do Carmo, inaugurado no segundo semestre de 2014 e a novissima Associação  dos Micorempreendedores da Alameda do Carmo.

É HOJE: SÁBADO 27 DE JUNHO DE 2015


A Civviva fez seu primeiro Arraial em 2007  e hoje volta  em companhia dessas novas organizações para juntas fazermos nossa festa. Esta funciona como prova geral; é  uma avant premier de transição para outras atividades artísticas, culturais e educativas, na Praça do Carmo - nosso palco principal de valorização e defesa, no respeito das normas vigentes, da nossa  Identidade, Cidadania, Memória, Patrimônio, História, onde a Diversão também está presente.

A intenção é fazer valer, até durante momentos de festa,  as disposições relativas a defesa do Centro Histórico. Uma forma de fazer educação patrimonial, ambiental e alimentar, tanto para começar. Musicas e danças da época junina; comidas tipicas do periodo junino, feitas de modo tradicional e respeitando o meio ambiente. Queremos demonstrar que se consegue brincar em área tombada sem poluição sonora e/ou ambiental.

Poucos mas válidos foram nossos patrocinadores aos quais agradecemos a disponibilidade: PLW-projetos e linguagens; Bar do Rubão; LPCom; Giotech, Foeum Landi, Paraoara design . Ano que vem serão muitos mais, com certeza, aqueles que abraçarão tal visão de defesa da nossa memória histórica..

É oportuno lembrar que todos os integrantes de apresentações como as Quadrilhas, Carimbó e brincadeiras, são crianças e jovens do Beco do Carmo e as comidas típicas preparadas por moradores da área tombada da Cidade Velha. Os instrutores também são pessoas que moram ali e estão de parabéns por tal trabalho de defesa da nossa cultura.

 O Arraial termina com a Quadrilha Maluca, chamando todos a dançar.

É HOJE: SABADO 27 DE JUNHO DE 2015

A PARTIR DAS 11h
Venda de comidas e bebidas típicas: mingaus, bolos, maniçoba, tacacá, paçoca, pé-de-moleque, gengibirra...

A PARTIR DAS 16h
Apresentações de danças e brincadeiras, continuando a venda de comida.

Venha! Participe! Divirta-se!

terça-feira, 16 de junho de 2015

A nossa nova diretoria


Sábado, 13 de junho, em Assembleia Extraordinária, foi eleita a nova direção da Civviva e traçadas as diretrizes gerais de ação da entidade e o programa geral anual das suas atividades.

Presidente: Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Vice Presidente: Pedro Paulo Santos
Secretaria: Rosana Figueiredo
Tesoureira: Jacira Tavares
Conselho fiscal: Graça Cristino, Margarete Feio Boulhosa e Ana Morgado.

É de 03 (três) anos o mandato dos membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, permitida uma só reeleição consecutiva.

BOM TRABALHO A TODOS E...PARABÉNS

sábado, 13 de junho de 2015

Você veio nos visitar?


BEM VINDOS A CIDADE VELHA neste domingo...

Pedimos sua atenção para um grande problema: nosso patrimônio arquitetônico. Você está numa área tombada. 

O que quer dizer isso? Que os prédios, as praças, os monumentos, as calçadas de liós, devem ser preservados, salvaguardados das más intenções.

Quais más intenções? Aquelas, por exemplo, que levam a: roubo de azulejos; mudança da cor original dos prédios por cores fortes; modificação das fachadas das casas; pichação de casas e muros; estacionamento nas calçadas de lios; uso da buzina sem necessidade...

- Seja a trepidação causada pelo excesso de transito, seja aquela produzida pela poluição sonora, levam a lenta destruição do nosso patrimônio.

- A poluição visual é outro elemento que serve, inclusive, para descaracterizar as fachadas que devem ser salvaguardadas.

- O nosso clima, também é um coadjuvante desse “aparato” que ajuda a destruir o nosso patrimônio arquitetônico.

A esses elementos se une o “ser humano”, nem sempre disposto a respeitar, nem a nossa memória histórica, nem as leis que regem a opção de tal preservação. De fato, o abandono por parte dos proprietários, o descaso das autoridades e certos abusos cometidos por outros, não ajudam, certo, a preservar nem conservar nossa memória histórica.

Que fazer? Salvar da degradação e destruição os nossos bens culturais foi, portanto, a base do tombamento da Cidade Velha seja pela Prefeitura, seja pela União. Estamos assim tentando defender etapas da nossa historia. 

A presença dos azulejos, por exemplo, quer lembrar, no mínimo, sua função na manutenção do microclima da casa, da saúde dos moradores quando não existia eletricidade nem ar condicionado para nos defender do calor. Dai vem um e decide coleciona-lo...

A legislação não prevê o “embelezamento’ da área tombada, mas a manutenção da memória histórica, então porque mudar as cores das casas por outras mais fortes, que não nos representam? É importante a permanência das cores tênues, como um exemplo de quando as casas eram pintadas de tal maneira porque as tintas claras eram as que existiam então, além de uma questão de gosto estético da época. Por que autorizar grafites, ignorando, inclusive, as pichações que já se fazem presentes no Centro Histórico, deturpando-o? Ambas se somam entre aquelas ações que nada tem a ver com nossa memória.

Todos nós, segundo as normas vigentes, somos responsáveis por essa defesa, e, para que isso aconteça, temos que conhecer nossa história (e as normas vigentes) para poder salvaguardar o que sobrou do nosso patrimônio arquitetônico. 

Seja portanto bem vindo ao bairro mais antigo de Belém. Aproveite e passe na Praça do Carmo, para visitar a mostra fotográfica "Com Eira, Beira e...Ramo de Mangueira" que demonstra a situação e evolução do nosso patrimônio arquitetônico nos últimos cinco anos.

Visitação da exposição de 14 a 27 de junho.

C.C.C. -  Praça do Carmo 40/48


Praça do Carmo 40/48
Respeitando nossa memória histórica você já está fazendo seu papel de cidadão