segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ah! esse transito na Cidade Velha


Tombaram a Cidade Velha ha mais de um ano, porém, os moradores, além da coloração das casas na Praça do Carmo não viram mais nada de positivo.... em vez de negativo, xiiiiiii!

Continuamos a ver aumentar o trânsito de vans/kombis, que mais atrapalham do que ajudam, seja na Dr. Assis quer na Dr. Malcher.  Veículos esses, velhos na maior parte, com crianças trabalhando e com motoristas petulantes e prepotentes, que ajudam os ônibus a fazerem trepidar nossas casas.

Os ônibus, velhos também, correm um atrás do outro (da mesma linha), esquecendo de parar nas paradas, deixando, principalmente os "velhos", a espera de uma "alma caridosa" que os aceite. Alguns ônibus, levam intermináveis minutos (Marex-Arsenal) para chegar; outros, passam, vazios (Pedreira-Lomas), até três em fila (e dois não param) sem nenhuma necessidade.

E os caminhões e carretas, usados para refornecer as lojas do bairro? Bem que podiam ser menos grandes, na verdade. Não só lhes é difícil passar por aquelas ruinhas, como seu peso provoca danos enormes, não somente ao asfalto do leito viário, mas nas casas antigas que o 'tombamento' quis salvar, também. Por que essas carretas, que deveriam rodar somente na BR 316, tem direito de entrar no Centro Habitado? Por que não estabelecer horários para a entrega desses materiais nas lojas? Por que não usar veículos menores para essas entregas? Como é que ninguém nunca pensou nisso antes de tombar áreas comerciais? (ou mesmo depois).

É necessário recordar que quando abaixaram ou cancelaram o IPI dos carros novos, os moradores da Cidade Velha também acharam que tinham direito a ter automóvel e compraram um, mesmo não tendo garagem. Pois é, isso  muitos o fizeram, não só quem mora em área tombada, com qual resultado? Entulhar as ruas. Aumentaram os veículos mas as ruas estreitas ou largas, esburacadas ou "em conserto", continuaram as mesmas de sempre.

Com essas ruas apinhadas com o trânsito, chega a AMUB e multa os carros que estão nas calçadas da Cidade Velha... Principalmente os dos moradores, porque os de advogados, juízes, procuradores, etc. que usam o entorno, não tiveram esse presente.  Justo seria aplicar a lei aqueles -todos- que não a respeitam.

E a poluição? Outro argumento esquecido totalmente.  Não foi prevista a substituição do carro velho com um novo. Não era a renovação da frota, o problema a ser resolvido.  Foi acrescentado um carro novo aquele velho, e a poluição, assim, não diminuiu. Portanto a poluição ambiental causada por essa frota de carros velhíssimos, não foi levada em consideração. O importante foi criar a ilusão de um aumento do 'bem estar'; manusear as estatísticas para demonstrar estar chegando no primeiro mundo, sem pensar que, quem vai respirar esse ar,  quem vai viver nesse caos, é quem paga os impostos, em qualquer bairro morem.

Quem deveria se preocupar com o respeito dos índices de desenvolvimento? As ações estratégicas não deveriam ser escolhidas de modo que servissem para melhorar os indicadores de desempenho? A falta de programação leva a isso. Não aumentaram as ruas, nem as alargaram; não foram previstas garagens nem estacionamentos; não diminuiu a poluição ambiental (nem sonora);  aumentou a trepidação das casas... e agora? Como correr aos reparos?  Tentando consertar as leis??? Ou o quê?

Belém e outras cidades históricas, estão com esses problemas. Os novos prefeitos herdaram essa realidade e algum projeto seria justo que apresentassem à população. Sabemos que se passaram pouco mais de quatro meses da posse, mas gostaríamos de ter ao menos uma ideia do modelo de gestão que  está sendo  pensado para a Cidade Velha.

domingo, 19 de maio de 2013

VONTADE DE COLABORAR !!!


Domingo, 19 de maio de 2013.

As 4,30 da manhã, ou seja, ainda agora acabou o barulho na Praça do Carmo.
Iniciou do lado da Igreja do Carmo, umas 20 horas. As 22,00 ja era impossivel ficar com as janelas abertas, mas, mesmo fechadas, se ouvia a musica do mesmo jeito.

A Praça ha dois dias está IMUNDA. Copos, latinhas, garrafas, e muito papel branco e colorido, estão espalhados, uns, acrescentados aos outros que ja estavam ai.

Estamos em zona tombada. Aquela zona que tolhe dos proprietários e moradores tantos direitos relativamente a: ter garagem; fazer uma suite; modificar a frente da casa, etc., etc., etc. e, em troca não dá: segurança nem silencio; não combate a poluição, nem sonora nem do ar....

A DEMA e seu Disque Silencio tem que cuidar de Belém até Benevides com uma viatura, somente e 70 reais por dia de gasolina.... Com tres investigadores e um perito, para toda essa área, é lógico que bem pouco obtém....e nós, que reclamamos pedindo silencio, também.

A Policia Militar, dentro de suas competências tem que lutar , inclusive, com soldados e cabos que desligam o telefone Interativo quando chamados com insistência para tomar providências em determinados lugares. E quem paga o pato é o contribuinte, o cidadão que não sabe a quem recorrer ja que a Guarda Municipal é inexistente.

A AMUB se acorda de vez em quando e vem fazer multas na Cidade Velha porque os carros estão estacionados nas calçadas... Tem toda razão, eles estão infringindo as mormas do Código do Transito, mas os advogados, juizes, vereadores e deputados que estacionam de modo errado e/ou em fila dupla defronte da Prefeitura, Tribunais, Ministério Públicos, Alepa, etc., etc., etc., porque podem continuar a desrespeitar as leis? Quem lhes dá esse direito e aos moradores da Cidade Velha, não?

As leis, por outro canto, não funcionam porque a maior parte delas não foram regulamentadas e/ou tem sanções ridículas que não metem medo a ninguem, imaginem aos nossos delinquentes. Problema esse acumulado no tempo, apesar dos vários governantes de partidos diferentes que tivemos.

A maior parte dos moradores de Belém não merecem o nome de 'cidadãos', porque, calando e cruzando os braços, não ajudam a democracia a avançar e assim obter resultados. Aqueles poucos gatos pingados que tentam mudar essa realidade, que tentam lutar por direitos cidadãos, ainda são transformados em motivo de chacota e desrespeitados por aqueles que preferem ou acabam sendo coniventes com tudo de ruim que acontece na cidade.

Com um Estado e um Município nessa situação, nem o Ministério Publico nem ninguém pode obter resultados civis. Vamos continuar a bater na ponta da faca porque, inclusive, a vontade politica de mudar essa realidade não aparece: ou por não ter nenhuma força ou por não existir mesmo.

Quem sabe com um pouco de 'transparência' nos pudessemos até entender o que está acontecendo, o certo é que cada dia fica pior... em todos os setores.


DESSE JEITO A NOSSA VONTADE DE COLABORAR ACABA SE TRANSFORMANDO SOMENTE EM RECLAMAR, O QUE, ALIÁS, NÃO É UMA NOVIDADE, VISTO COMO ANDAM AS COISAS.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Voltando a questão das placas com nome de ruas de Belém



...ou da superficialidade com que se trabalha.

Como se pode bem verificar, a Lei Ordinária N.º 7806, é do dia  30 DE JULHO DE 1996 e nasce para Delimitar as áreas que compõem os Bairros de Belém e dá outras providências.

É próprio com esta lei que, não se sabe por que cargas d’agua, a Av. 16 de Novembro mudou de nome....Mudou de nome de um lado da rua, aquele da Cidade Velha, porque do outro lado, no Bairro da Campina, o nome parece ser o de sempre.  Da Manuel Barata até a Alte. Tamandaré, a Av. 16 de Novembro passou a se chamar Desembargador Ignácio Guilhon. Um outro erro, porém, é acrescentado, ao descrever o bairro da Campina,  pois faz  começar na Sen. Manoel Barata, essa mesma  rua de nome Des. Ignacio Guilhon, que em vez  resultava iniciar  na Av. Portugal.


Numa secretaria, porém, alguém recebeu a reclamação feita pelo Ministério Público Federal, pois uma placa foi, rapidamente, colocada num único canto da 16 de Novembro, o da Praça Felipe Patroni, sem retirar, porém a placa com o outro nome.... assim a rua agora tem dois nomes.  Será que com isso pensam ter resolvido o problema?

Para mim, essa lei é, claramente, uma coletânea  de erros que nunca foram corrigidos porque ninguém a deve  ter lido depois de publicada (e, com certeza, nem mesmo antes da sua publicação); e não somente na descrição dos bairros da Campina e Cidade Velha encontram-se os erros, mas não vamos nos alargar mais do que isso...

Passaram-se quase vinte anos da publicação dessa lei e ninguém notou esses erros? Sabemos que a lei que estabelece o nome das ruas é outra, mais um motivo para confirmar os erros dessa lei e, também, para comprovarmos a superficialidade com que trabalham... ha anos. 


Acontece que estão mudando as placas das ruas de Belém, novamente, e, independentemente das modificações na lei acima citada, estamos notando novos erros, e bem absurdos.  Nestas duas placas abaixo, a parte a falta do "c", numa e  do "u" a mais noutra, desde quando essas ruas estão no bairro da Campina? Essa é a praça D.PedroII






Grave também é a localização da  Prefeitura, que sempre resultou ser na Cidade Velha, mas agora, segundo as placas, fica na Campina, juntamente com a Trav. Felix Rocque  e com a Avenida Portugal.  E a Felix Rocque começa, na verdade, na Tomasia Perdigão.



A Praça Batista Campos, em vez, a levaram para o Jurunas. E por ai vai.

Será que os funcionários públicos que seguem essas normas são estrangeiros? Antonio Everdosa, virou Ervedosa... E a Assis de "Vasconselos".... e a confusão entre rua, travessa e avenida?

Não tem ninguem que controle o trabalho se foi bem feito?  Ou simplesmente é fruto de uma nova ortografia a nós desconhecida?

Essa despesa vai ser dupla... quem paga? O funcionário que errou?

Será que vão tomar providências? Porque, francamente isso não me parece verdade, de tão absurdo. 

Me arrependo de ter dado a sugestão de colocar placas em todos os cantos de rua. Quem sabe me expliquei mal....



Dulce Rosa Rocque

PS: retiraram a lei acima citada  do site da Prefeitura.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

COITADA DA CIDADE VELHA....



     Mais se fala de defesa do nosso patrimônio histórico e cultural, mais vemos avançar a ignorância das leis em vigor e o aumento de abusos de todo tipo no bairro mais antigo de Belém.

     A total falta de vigilância na maior parte do Centro Histórico leva os ‘vivos’, ou amigos de alguém que conta, a tomar posse de áreas abertas ou fechadas, de modo irregular... e ninguém vê e, consequentemente, não toma providências.

     Esse ‘ninguém’  a que me refiro, é aquele  Poder Público Municipal que tem por competência  promover , garantir e incentivar a preservação, conservação, proteção, tombamento, fiscalização, execução de obras ou serviços visando a valorização do Patrimônio Cultural do Município de Belém.

    Lembramos que quando aconteceu aquela desgraça em Santa Maria e vimos que uns orgãos públicos, aqui,  se mexeram e fecharam alguns locais que não estavam dentro das normas, pensamos que a coisa fosse melhorar, em vez, piorou.

     Os moradores da Cidade Velha notaram, depois daquele fato, a proliferação de clubes e bares clandestinos (fundo de quintal) em várias ruas.  Cadê a fiscalização da prefeitura em relação aos ALVARÁS de funcionamento???? Será que a DEMA tem conhecimento disso? Será que são atividades regularmente autorizadas?

     Este fim de semana até o Colégio do Carmo ajudou a piorar a situação. Alugou  a algumas pessoas uma área do colégio e  quem mora na Dr. Assis, na Pedro de Albuquerque e na Praça do Carmo, ficaram com o ônus dessa decisão. O barulho que eles faziam, no domingo, se juntou aquele dos outros três locais da praça...e o inferno foi total.

     Todos os moradores pediram ajuda a Policia Militar.  Notei, porém  que o viatura da PM descia a baixada do Carmo, em vez de ir para a Dr. Assis ou para a entrada do Colégio do Carmo, assim a bem pouco serviu sua passagem. Somente as 21 horas conseguimos alerta-los a respeito.

     Na arena da Praça do Carmo, skatistas,  patinadores e jogadores de cricket, completavam o panorama.  Carros com  som alto de vez em quando davam ares de vida, caso fosse necessário. As calçadas de liós, servindo de estacionamento,  suportavam o peso dos carros dos clientes desses locais que obtiveram seu alvará mesmo sem ter o previsto estacionamento exigido pela lei...

     É necessário lembrar que, durante a semana, já temos que suportar o transito exagerado além do abuso de instrumentos sonoros, quando alguns esquizofrênicos saem por aí exibindo suas  preferências culturais. Isso sem falar dos ‘educadíssimos pais de família’, que, quando vem buscar seus filhos nas escolas, abusam dos sinais acústicos, buzinando sem parar.  Daí, chega o fim de semana, e, em vez de tranquilidade, temos que aguentar os outros usuários desta área tombada.

     O ruído que ouvimos, ou seja, o som puro ou a mistura de sons com dois ou mais tons, é capaz de prejudicar a saúde, a segurança e o sossego públicos: alguém se preocupa com isso? E a trepidação que provocam nas casas antigas que o tombamento não permite mudanças?

     Além de sermos ‘guardiões’ do patrimônio histórico sem direito nem a ter garagem, ainda temos que suportar essa gente de fora que vem para abusar da nossa paciência e dos nossos direitos. É justo isso? Aquele direito que atende ao interesse público, que garante vários direitos fundamentais, dentre eles a paz social, pra quem fica?

     E hoje ainda nos  acordaram com a notícia do fechamento de mais uma ‘janela para o rio’,  aquela da Trav. Felix Rocque... Tem cabimento isso?

     Se existe um  Conselho do Patrimônio Cultural, para que serve? Como é que nem se lembram que aqui moram pessoas, que além de serem eleitores, são cidadãos que, segundo as leis vigentes, devem ser ouvidos pra assim auxiliar os governantes a fazerem seu dever.

                   PARA ONDE DEVEMOS CORRER PARA

                      CONSEGUIR  NOSSOS DIREITOS?