domingo, 26 de dezembro de 2010

ESTÓRIA DO PAPAI NOEL NO MARANHÃO !!!

Folha de São Paulo - hoje - 25.11.2010

RUY CASTRO

Papai Noel sob mira

RIO DE JANEIRO - A cena se passa em São Luís do Maranhão, por volta de 1890. Ao fim da ceia de Natal, os parentes e convidados de uma família se reúnem na sala para trocar presentes, cantar hinos e dar umas cachimbadas. Ao longe, bimbalham sinos. De repente, um homem gordo, de barbas brancas, roupa e gorro vermelho com barras também brancas, botas e cinto pretos e um grande saco às costas irrompe sem aviso pela janela.
Pânico, pavor, palpitações. Num átimo, os homens se põem de pé, sacam os trabucos e os apontam para o intruso, rendendo-o num canto da sala. Mas uma das mulheres se põe corajosamente entre ele e as armas, dizendo: "Não o matem! É o Papai Noel! Eu o contratei!".
A mulher é a jovem professora Maria Barbara de Andrade, dona de um colégio local e filha de nada menos que o discutido poeta maranhense Sousândrade -Joaquim de Sousa Andrade-, autor de "O Inferno de Wall Street". Com o Papai Noel sob mira, Maria Barbara explica que, tendo sido criada em Nova York, quando seu pai foi morar lá, em 1871, habituara-se a ver o velhinho na versão do ilustrador e caricaturista Thomas Nast, no tabloide "Harper's Weekly".
Até 1863, Papai Noel era alto, magro, ranzinza e se vestia de bispo católico. Nast, que era rechonchudo e anticlerical, redesenhou-o à sua imagem e acrescentou-lhe a roupa vermelha e o bom humor. Daquele ano até 1890, inundou "Harper's" e outras publicações com seu simpático Papai Noel e fixou aquela imagem no coração de milhares de crianças dos EUA, inclusive a brasileira Maria Barbara.
Os homens abaixam as armas, abraçam o Papai Noel e lhe servem vinho. Donde Maria Barbara pode ter sido a introdutora do moderno Papai Noel no Brasil. Mas sua façanha nunca ficou estabelecida, e é natural que, 120 anos depois, muita gente acredite sinceramente que quem fez isso foi a Coca-Cola.

SAIBA DAS COISAS

O Cel Costa Jr. nos enviou o link de um blog e repassamos para você:

Descobri uma "nova" ferramenta na web para colaborar com o trabalho policial. Não sei se vc já leu sobre isso. Dê uma lida nisto que estou lhe encaminhando. Depois, veja o vídeo que está no blog.

Blog: SAIBA DAS COISAS
Postagem: Wikicrimes dá transparência aos dados sobre criminalidade
Link: http://saibadascoisas.blogspot.com/2010/12/ferramenta-online-contra-crimes-o-site.html

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Identificação do nosso patrimonio


Vamos iniciar uma campanha de identificação do nosso patrimonio, assim descobriremos juntos em que condição se encontra.

Dia 12 de janeiro veremos os resultados.
Começaremos pelo Centro Histórico.
Quem topa receber mails a respeito e colaborar?
Mande noticias para: civviva@gmail.com

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Festa para as crianças do Beco do CArmo

O Projeto Pontearte encerrou as atividades de 2010 com uma divertida festa neste sábado, 11 de dezembro.
Confira algumas imagens nesse blog:

www.mabelem.blogspot.com

--
Ação Educativa - MABE
Praça D. Pedro II, s/n - Palácio Antônio Lemos
Cidade Velha - 66020-240
(91) 3114-1028
www.mabelem.blogspot.com

O QUE É O PONTEARTE? LEIA NO ARTIGO "BALANÇO CIVVIVA 2010", UM POUCO MAIS ABAIXO.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

COPIANDO DOS OUTROS....

Siqueira Mendes, no início Rua do Norte
Publicado em 08/11/2009 por Lafayette - Criss Angel – Steamroller →
(ORIGEM: http://xipaia.wordpress.com/2009/11/08/siqueira-mendes-no-inicio-rua-do-norte/)

“Há muito tempo, Belém tinha apenas dois bairros: o da Cidade (hoje Cidade Velha) e o da Campina.

O marco divisor desse dois bairros era a travessa de São Mateus, aberta especialmente para locar uma leva de imigrantes portugueses.

O da Cidade teve a sua primeira rua delineada no século XVII, logo após a construção do Forte de Santo Cristo, depois chamado de Presépio e, hodiernamente, do Castello, e foi denominada de rua do Norte. Essa artéria beirava toda a margem do rio e terminava onde começava a floresta bruta.

Mais tarde ali, o capitão-mor (nota minha: major, atualmente) Bento Maciel Pereira ergueu a sua casa de moradia.

Posteriormente, o capitão doou todas as suas terras e benfeitorias aos Carmelitas Calçados, que erigiram uma igreja em louvor a Nossa Senhora do Carmo.

Hoje, essa rua denomina-se Siqueira Mendes.

Manoel José Siqueira Mendes nasceu em Cametá a 6 de setembro de 1825. Fez o curso primário naquela localidade e, logo após, ingressou n Sminário de Belém, por obra e graça de D. Romualdo Coelho.

Três foram as grandes paixões do Padre Siqueira Mendes. O jornalismo, a educação e a política.

Ensinou, no Seminário, as cadeiras de teologia e de moral e, no Liceu Paraense, o latim.

Fundou dois colégios e a mabos deu o mesmo nome: Santa Cruz, em homenagem ao Marquês de Santa Cruz, título nobiliárquico de D. Romualdo de Seixas. Os colégios funcionavam um, em Belém e o outro em Cametá.

Na política filiou-se ao Partido Liberal, mas foi no Conservador que Siqueira Mendes atingiu a culminãncia como político, chegando a ser o seu condutor, face seu estraordinário poder de arregimentação de adeptos.

Foi eleito deputado provincial para diversas legislaturas. Eleito vice-presidente do Estado, nesse cargo assumiu, por duas vezes, o posto de Presidente, desempenhando-o com probidade e brilhantismo.

Por 21 anos ocupou uma cadeira no Parlamento Nacinal, até que, em 1889, o imperador D. Pedro II o escolheu para o Senado Imperial – na época função vitalícia.

Nesse cardo colheu-o a Proclamação da República. O novo regime estinguiu o Senado e Siqueira Mendes – já com a saúde abalada -, recomeçou a arregimentação de correliginários para a formação de um novo partido de cunho republicano.

Porém, doente, seguiu para o Ceará em busca de melhoras, mas, em Fortaleza, no dia 5 de maio de 1892, com 67 anos faleceu.

A Lei nº 294, de 18 de junho de 1895, do Congresso Estadual votou e autorizou ao Governo do Pará, que se erguesse uma estátua em sua homenagem, galardão este que jamais foi executado.

Como prémio de consolação deram o seu nome à rua do Norte.”

Fonte: Valente, José Duarte – A hitória nas ruas de Belém: Cidade Velha. – Belém : CELUP, 1993, págs: 9/11.

NOSSA FONTE: http://xipaia.wordpress.com/2009/11/08/siqueira-mendes-no-inicio-rua-do-norte/

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BALANÇO CIVVIVA 2010

AMIGOS,

MAIS UM ANO CHEGA AO FIM.
MAIS UM ANO DE LUTAS PARA QUE NOSSO BAIRRO NÃO PIORE.
Os trabalhos iniciados nos anos anteriores, continuaram a dar resultados, mesmo se não resolveram totalmente os problemas enfrentados.

- As “bicicletas azuis” que a CiVViva colocou a disposição da Policia Militar em 2008, para cuidar da nossa segurança, foram aposentadas e substituídas por outras novas. Duraram dois anos, ou seja, muito mais do que a garantia previa. Doamos a alguns dos policiais que as guiaram nesse período. As novas, já nas ruas, precisam de paralamas e nós já estamos providenciando isso.
Sem essas bicicletas a situação do nosso bairro seria muito pior.

- A partir de uma parceria do Museu de Arte de Belém (MABE) com a CiVViva, foi criado em 2008 o Projeto Pontearte, visando desenvolver e contribuir para o bom rendimento escolar das crianças do Beco do Carmo, principalmente. Para participarem do Pontearte, todos precisavam comprovar que passaram de ano; ao repetir a série, a criança não poderia continuar.
A atividade é feita através de oficinas que, entre outras coisas, ensinam às crianças o valor da cultura local e do patrimônio histórico que faz parte da realidade delas além de desenvolver habilidades e aptidões e ensina-las a trabalhar em grupo.
Este trabalho também continua com êxito.

- O Lixo continua sendo um grave problema que, nem sempre, depende da Prefeitura. A disposição inadequada de lixo na rua, mesmo embalados, além do lançamento de lixo aleatoriamente nas esquinas das ruas, calçadas e terrenos baldios, é devida à falta de educação e conscientização dos moradores. Quando chove, as águas torrenciais acabam levando-os até a boca de lobo, aos bueiros (cujas tampas já foram roubadas) piorando e possibilitando, desse jeito, o problema de alagamentos e a proliferação de doenças.
Neste caso, a resolução do problema depende muito dos moradores.

- A poluição sonora também é um grande problema. Em algumas ruas provoca até a trepidação de casas., além, é lógico, de impedir o sono dos moradores, quando acontece de noite. Mas acontece de dia também, e de pouco adianta a passagem de funcionários dos orgãos competentes: apenas se afastam, muitas vezes o barulho retorna.
Novamente é uma questão de educação.

- O acumulo de bares em determinadas ruas também trás uma série de problemas. Um deles é a falta de estacionamento. As calçadas de liós que o digam, mas não so elas. As nossas ruas estreitas, inclusive, não comportam carros estacionados em ambos os lados, mas os “flanelinhas” não se põem esse problema. A CTBel aparece de vez em quando, mas não obtém muito êxito.
Será que os motoristas não conhecem o valor da nossa história, do nosso patrimonio?

- Outro problema causado pela presença de locais noturnos são os “rachas” na hora que fecham as portas, ou seja, de madrugada. Quem mora na Dr. Assis se acorda de sobressalto, caso tenha conseguido dormir. Na Siqueira Mendes/Praça do Carmo, tem noites que é praticamente impossível dormir.
A maior parte dos freqüentadores desses locais, vem de outros bairros nos presentear com sua mal-educação.

- E o cheiro de maconha no ar????
- E a prostituição????
- E a iluminação das ruas?
- E a quantidade de vans, caminhões, etc., nas nossas estradinhas
- E o abandono do nosso patrimônio?
- E...
- E...

Continuamos a "correr atrás" de melhorias, mas precisamos de você, cidadão...


NÃO SEJA INDIFERENTE A ESSA REALIDADE.

MAIORES ÊXITOS SERÃO POSSIVEIS

SOMENTE COM A COLABORAÇÃO DE TODOS


A Diretoria da CiVViva agradece e deseja


BOAS FESTAS a todos

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Convite...

Recebemos hoje do IPHAN a seguinte nota:

O Iphan, em conjunto com diversos parceiros, implantará em Belém uma Casa do Patrimônio. O objetivo é estabelecer um espaço de diálogo sobre o patrimônio cultural, com a realização de eventos, capacitações, etc.
Em novembro realizamos uma oficina sobre o assunto em tela, após a oficina os participantes se interessaram em aderir ao projeto e também multiplicaram a informação convidando outras instituições.
A Associação CiVViva também será bem vinda!
Encaminho em anexo:
- Carta de Nova Olinda (documento com informações básicas sobre Casa do Patrimônio);
- Sistematização da oficina;
- Memorando com o Termo de Adesão.

Cordialmente,

PS: para a oficina não fomos convidados e segundo o Termo de Cooperação Técnica da Casa do Patrimônio, a data de adesão ao mesmo expirava dia 22/11.
...e nós que pensavamos de representar o bairro mais antigo da cidade.