domingo, 26 de dezembro de 2010

ESTÓRIA DO PAPAI NOEL NO MARANHÃO !!!

Folha de São Paulo - hoje - 25.11.2010

RUY CASTRO

Papai Noel sob mira

RIO DE JANEIRO - A cena se passa em São Luís do Maranhão, por volta de 1890. Ao fim da ceia de Natal, os parentes e convidados de uma família se reúnem na sala para trocar presentes, cantar hinos e dar umas cachimbadas. Ao longe, bimbalham sinos. De repente, um homem gordo, de barbas brancas, roupa e gorro vermelho com barras também brancas, botas e cinto pretos e um grande saco às costas irrompe sem aviso pela janela.
Pânico, pavor, palpitações. Num átimo, os homens se põem de pé, sacam os trabucos e os apontam para o intruso, rendendo-o num canto da sala. Mas uma das mulheres se põe corajosamente entre ele e as armas, dizendo: "Não o matem! É o Papai Noel! Eu o contratei!".
A mulher é a jovem professora Maria Barbara de Andrade, dona de um colégio local e filha de nada menos que o discutido poeta maranhense Sousândrade -Joaquim de Sousa Andrade-, autor de "O Inferno de Wall Street". Com o Papai Noel sob mira, Maria Barbara explica que, tendo sido criada em Nova York, quando seu pai foi morar lá, em 1871, habituara-se a ver o velhinho na versão do ilustrador e caricaturista Thomas Nast, no tabloide "Harper's Weekly".
Até 1863, Papai Noel era alto, magro, ranzinza e se vestia de bispo católico. Nast, que era rechonchudo e anticlerical, redesenhou-o à sua imagem e acrescentou-lhe a roupa vermelha e o bom humor. Daquele ano até 1890, inundou "Harper's" e outras publicações com seu simpático Papai Noel e fixou aquela imagem no coração de milhares de crianças dos EUA, inclusive a brasileira Maria Barbara.
Os homens abaixam as armas, abraçam o Papai Noel e lhe servem vinho. Donde Maria Barbara pode ter sido a introdutora do moderno Papai Noel no Brasil. Mas sua façanha nunca ficou estabelecida, e é natural que, 120 anos depois, muita gente acredite sinceramente que quem fez isso foi a Coca-Cola.

SAIBA DAS COISAS

O Cel Costa Jr. nos enviou o link de um blog e repassamos para você:

Descobri uma "nova" ferramenta na web para colaborar com o trabalho policial. Não sei se vc já leu sobre isso. Dê uma lida nisto que estou lhe encaminhando. Depois, veja o vídeo que está no blog.

Blog: SAIBA DAS COISAS
Postagem: Wikicrimes dá transparência aos dados sobre criminalidade
Link: http://saibadascoisas.blogspot.com/2010/12/ferramenta-online-contra-crimes-o-site.html

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Identificação do nosso patrimonio


Vamos iniciar uma campanha de identificação do nosso patrimonio, assim descobriremos juntos em que condição se encontra.

Dia 12 de janeiro veremos os resultados.
Começaremos pelo Centro Histórico.
Quem topa receber mails a respeito e colaborar?
Mande noticias para: civviva@gmail.com

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Festa para as crianças do Beco do CArmo

O Projeto Pontearte encerrou as atividades de 2010 com uma divertida festa neste sábado, 11 de dezembro.
Confira algumas imagens nesse blog:

www.mabelem.blogspot.com

--
Ação Educativa - MABE
Praça D. Pedro II, s/n - Palácio Antônio Lemos
Cidade Velha - 66020-240
(91) 3114-1028
www.mabelem.blogspot.com

O QUE É O PONTEARTE? LEIA NO ARTIGO "BALANÇO CIVVIVA 2010", UM POUCO MAIS ABAIXO.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

COPIANDO DOS OUTROS....

Siqueira Mendes, no início Rua do Norte
Publicado em 08/11/2009 por Lafayette - Criss Angel – Steamroller →
(ORIGEM: http://xipaia.wordpress.com/2009/11/08/siqueira-mendes-no-inicio-rua-do-norte/)

“Há muito tempo, Belém tinha apenas dois bairros: o da Cidade (hoje Cidade Velha) e o da Campina.

O marco divisor desse dois bairros era a travessa de São Mateus, aberta especialmente para locar uma leva de imigrantes portugueses.

O da Cidade teve a sua primeira rua delineada no século XVII, logo após a construção do Forte de Santo Cristo, depois chamado de Presépio e, hodiernamente, do Castello, e foi denominada de rua do Norte. Essa artéria beirava toda a margem do rio e terminava onde começava a floresta bruta.

Mais tarde ali, o capitão-mor (nota minha: major, atualmente) Bento Maciel Pereira ergueu a sua casa de moradia.

Posteriormente, o capitão doou todas as suas terras e benfeitorias aos Carmelitas Calçados, que erigiram uma igreja em louvor a Nossa Senhora do Carmo.

Hoje, essa rua denomina-se Siqueira Mendes.

Manoel José Siqueira Mendes nasceu em Cametá a 6 de setembro de 1825. Fez o curso primário naquela localidade e, logo após, ingressou n Sminário de Belém, por obra e graça de D. Romualdo Coelho.

Três foram as grandes paixões do Padre Siqueira Mendes. O jornalismo, a educação e a política.

Ensinou, no Seminário, as cadeiras de teologia e de moral e, no Liceu Paraense, o latim.

Fundou dois colégios e a mabos deu o mesmo nome: Santa Cruz, em homenagem ao Marquês de Santa Cruz, título nobiliárquico de D. Romualdo de Seixas. Os colégios funcionavam um, em Belém e o outro em Cametá.

Na política filiou-se ao Partido Liberal, mas foi no Conservador que Siqueira Mendes atingiu a culminãncia como político, chegando a ser o seu condutor, face seu estraordinário poder de arregimentação de adeptos.

Foi eleito deputado provincial para diversas legislaturas. Eleito vice-presidente do Estado, nesse cargo assumiu, por duas vezes, o posto de Presidente, desempenhando-o com probidade e brilhantismo.

Por 21 anos ocupou uma cadeira no Parlamento Nacinal, até que, em 1889, o imperador D. Pedro II o escolheu para o Senado Imperial – na época função vitalícia.

Nesse cardo colheu-o a Proclamação da República. O novo regime estinguiu o Senado e Siqueira Mendes – já com a saúde abalada -, recomeçou a arregimentação de correliginários para a formação de um novo partido de cunho republicano.

Porém, doente, seguiu para o Ceará em busca de melhoras, mas, em Fortaleza, no dia 5 de maio de 1892, com 67 anos faleceu.

A Lei nº 294, de 18 de junho de 1895, do Congresso Estadual votou e autorizou ao Governo do Pará, que se erguesse uma estátua em sua homenagem, galardão este que jamais foi executado.

Como prémio de consolação deram o seu nome à rua do Norte.”

Fonte: Valente, José Duarte – A hitória nas ruas de Belém: Cidade Velha. – Belém : CELUP, 1993, págs: 9/11.

NOSSA FONTE: http://xipaia.wordpress.com/2009/11/08/siqueira-mendes-no-inicio-rua-do-norte/

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BALANÇO CIVVIVA 2010

AMIGOS,

MAIS UM ANO CHEGA AO FIM.
MAIS UM ANO DE LUTAS PARA QUE NOSSO BAIRRO NÃO PIORE.
Os trabalhos iniciados nos anos anteriores, continuaram a dar resultados, mesmo se não resolveram totalmente os problemas enfrentados.

- As “bicicletas azuis” que a CiVViva colocou a disposição da Policia Militar em 2008, para cuidar da nossa segurança, foram aposentadas e substituídas por outras novas. Duraram dois anos, ou seja, muito mais do que a garantia previa. Doamos a alguns dos policiais que as guiaram nesse período. As novas, já nas ruas, precisam de paralamas e nós já estamos providenciando isso.
Sem essas bicicletas a situação do nosso bairro seria muito pior.

- A partir de uma parceria do Museu de Arte de Belém (MABE) com a CiVViva, foi criado em 2008 o Projeto Pontearte, visando desenvolver e contribuir para o bom rendimento escolar das crianças do Beco do Carmo, principalmente. Para participarem do Pontearte, todos precisavam comprovar que passaram de ano; ao repetir a série, a criança não poderia continuar.
A atividade é feita através de oficinas que, entre outras coisas, ensinam às crianças o valor da cultura local e do patrimônio histórico que faz parte da realidade delas além de desenvolver habilidades e aptidões e ensina-las a trabalhar em grupo.
Este trabalho também continua com êxito.

- O Lixo continua sendo um grave problema que, nem sempre, depende da Prefeitura. A disposição inadequada de lixo na rua, mesmo embalados, além do lançamento de lixo aleatoriamente nas esquinas das ruas, calçadas e terrenos baldios, é devida à falta de educação e conscientização dos moradores. Quando chove, as águas torrenciais acabam levando-os até a boca de lobo, aos bueiros (cujas tampas já foram roubadas) piorando e possibilitando, desse jeito, o problema de alagamentos e a proliferação de doenças.
Neste caso, a resolução do problema depende muito dos moradores.

- A poluição sonora também é um grande problema. Em algumas ruas provoca até a trepidação de casas., além, é lógico, de impedir o sono dos moradores, quando acontece de noite. Mas acontece de dia também, e de pouco adianta a passagem de funcionários dos orgãos competentes: apenas se afastam, muitas vezes o barulho retorna.
Novamente é uma questão de educação.

- O acumulo de bares em determinadas ruas também trás uma série de problemas. Um deles é a falta de estacionamento. As calçadas de liós que o digam, mas não so elas. As nossas ruas estreitas, inclusive, não comportam carros estacionados em ambos os lados, mas os “flanelinhas” não se põem esse problema. A CTBel aparece de vez em quando, mas não obtém muito êxito.
Será que os motoristas não conhecem o valor da nossa história, do nosso patrimonio?

- Outro problema causado pela presença de locais noturnos são os “rachas” na hora que fecham as portas, ou seja, de madrugada. Quem mora na Dr. Assis se acorda de sobressalto, caso tenha conseguido dormir. Na Siqueira Mendes/Praça do Carmo, tem noites que é praticamente impossível dormir.
A maior parte dos freqüentadores desses locais, vem de outros bairros nos presentear com sua mal-educação.

- E o cheiro de maconha no ar????
- E a prostituição????
- E a iluminação das ruas?
- E a quantidade de vans, caminhões, etc., nas nossas estradinhas
- E o abandono do nosso patrimônio?
- E...
- E...

Continuamos a "correr atrás" de melhorias, mas precisamos de você, cidadão...


NÃO SEJA INDIFERENTE A ESSA REALIDADE.

MAIORES ÊXITOS SERÃO POSSIVEIS

SOMENTE COM A COLABORAÇÃO DE TODOS


A Diretoria da CiVViva agradece e deseja


BOAS FESTAS a todos

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Convite...

Recebemos hoje do IPHAN a seguinte nota:

O Iphan, em conjunto com diversos parceiros, implantará em Belém uma Casa do Patrimônio. O objetivo é estabelecer um espaço de diálogo sobre o patrimônio cultural, com a realização de eventos, capacitações, etc.
Em novembro realizamos uma oficina sobre o assunto em tela, após a oficina os participantes se interessaram em aderir ao projeto e também multiplicaram a informação convidando outras instituições.
A Associação CiVViva também será bem vinda!
Encaminho em anexo:
- Carta de Nova Olinda (documento com informações básicas sobre Casa do Patrimônio);
- Sistematização da oficina;
- Memorando com o Termo de Adesão.

Cordialmente,

PS: para a oficina não fomos convidados e segundo o Termo de Cooperação Técnica da Casa do Patrimônio, a data de adesão ao mesmo expirava dia 22/11.
...e nós que pensavamos de representar o bairro mais antigo da cidade.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

BENS CULTURAIS TOMBADOS PELA PREFEITURA

Segundo o anexo VII da Lei N. 7.709/94, de 18 de maio de 1994, os bens culturais tombados no Municipio de Belém e nos seus distritos, resultam ser somente os seguintes:
1 – Centro Histórico de Belém
2 - Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves;
3 - Solar do Barão do Guamá (Sede da CODEM na Av. Nazaré, 708);
4 - Usina de Cremação de Lixo;
5 – Palacete Bolonha;
6 - Escola Municipal Benvinda de França Messias;
7 - Horto Municipal (Chalé da Praça Milton Trindade);
8 - Mercado de S. Braz;
9 – Cemitério N. S. da Soledade;
10 – Biblioteca Municipal Avertano Rocha (Chalé Tavares Cardoso);
11 – FCAP (atual UFRA);
12 - Palacete Faciola (Chácara Bem Bom na Av. Alm. Barroso).

RELAÇÃO DE BENS CULTURAIS TOMBADOS PELO IPHAN

DENOMINAÇÃO DO BEM TOMBADO - MUNICÍPIO - DATA TOMBAMENTO
135-T-38 1. Coleção Arqueológica e Etnográfica do Museu Emílio Goeldi - Belém-PA 30/05/1940
234-T-40 2. Igreja Catedral de Nossa Senhora da Graça (Igreja da Sé)-Belém-PA 03/01/1941
236-T-40 3. Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo e Capela da Ordem Terceira do Carmo- Belém-PA 03/01/1941
388-T-44 4. Igreja e Convento de Nossa Senhora das Mercês Belém-PA 03/01/1941
235-T-40 5. Igreja de Santo Alexandre e Palácio Arquiepiscopal (Colégio dos Jesuítas)- Belém-PA 03/01/1941
237-T-40 6. Igreja de São João Batista- Belém-PA 03/01/1941
315-T 7. Palácio Antonio Lemos (Palacete Azul) - Casa do Largo do Palácio, 29 - Belém-PA 07/07/1942
341-T-43 8. Palácio Velho - Imóvel situado na Travessa Dom Bosco, 58/63 - Belém-PA 21/08/1944
336-T-44 9. Igreja de Nossa Senhora do Rosário Belém-PA 23/05/1950
327-T-43 10. Solar do Barão de Guajará - Praça D. Pedro II, s/n Belém-PA 23/05/1950
434-T-50 13. Igreja de Sant´Ana - Belém-PA 23/01/1962
644-T-61 14. Forte do Castelo - Belém-PA 28/08/1962
671-T-62 15. Teatro da Paz - Praça da República, -s/n - Belém-PA 21/06/1963
739-T-64 17. Conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da Praça Frei Caetano Brandão Belém-PA 28/07/1964
707-T-63 18. Antigo Hospital Militar - Praça Frei Caetano Brandão, s/n -Belém-PA 17/12/1964
376-T-48 19. Conjunto Paisagístico do Cemitério Soledade Belém-PA 23/01/1964
709-T-63 20. Palácio Lauro Sodré (Palácio do Governo) - Praça D. Pedro II, s/n - Belém/PA 20/08/1974
812-T-69 21. Conjunto Arquitetônico e Paisagístico “Ver-o-Peso” e áreas adjacentes da Praça D. Pedro II e do Boulevard Castilhos França, inclusive o Mercado de Carne e o Mercado de Peixe - Belém-PA 09/11/1977
439-T-50 22. Ruínas do Engenho do Murucutu e Capela de Nossa Senhora da Conceição -Belém-PA 08/10/1981
1026-T-80 23. Conjunto Arquitetônico da Av. Governador José Malcher (imóveis n. 584, 592, 598, 606, 614, 622, 563 - IPHAN - e 583) e da Trav. Rui Barbosa (imóveis n. 1063, 1069, 1071 e 1083)- Belém-PA 28/03/1985
1027-T-80 24. Conjunto Arquitetônico da Av. Nazaré (imóveis n. 427, 435, 441, 449, 457, 463, 489 - derrubado - e 482)- Belém-PA 28/03/1985
1024-T-80 25. Palacete Pinho - Imóvel situado na Rua Dr. Assis, 586 - Belém-PA 14/08/1986
1297-T-89 26. Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi - Belém-PA 03/01/1994

AGRADECEMOS A DRA. DOROTÉA LIMA PELO ENVIO DE TAIS INFORMAÇÕES.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AS “BICICLETAS AZUIS” DA CIVVIVA

Em julho de 2008 iniciamos a conversar com a Policia Militar a respeito da possibilidade de doar algumas bicicletas para rodar pelas ruas do nosso bairro.
Iniciava uma parceria. Tratava-se de “Segurança Cidadã, Responsabilidade Compartilhada”. O Major Camarão foi o nosso contacto.
Pouco depois saímos às ruas para fazer a coleta de dinheiro para comprar as bicicletas em questão. Alguns poucos comerciantes e 70 famílias, nos ajudaram a comprar três bicicletas e Padre Gonçalo, doou uma outra.

Dia 3 de novembro de 2008, a “policia montada” nas “nossas” bicicletas estava nas ruas da Cidade Velha, cuidando da nossa segurança. Vimos, satisfeitos, os resultados dessa parceria. O Comandante Hilton deu inicio a essa experiência e seguia de perto e com entusiamo os resultados. Depois, chegou a vez do Comandante Monteiro, o qual, sempre disponível, reunia conosco, quase que mensalmente para trocar opiniões e assim melhorar o serviço prestado.

Hoje a Policia Militar roda pelas ruas do nosso bairro com bicicletas novas. A distância de dois anos “nossas bicicletas azuis” foram aposentadas. Duraram mais do que o previsto. Aproveitamos para doa-las aos Policias que as guiaram durante esse tempo.

Agradecemos todos aqueles que nos ajudaram a comprar essas bicicletas e a Policia Militar, por ter possibilitado a melhoria da nossa segurança que, com, certeza, continuará a dar resultados.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TOMBAR, TOMBANDO...



BELÉM PRECISA DE ALGUEM QUE GOSTE DELA.
Que faça respeitar as leis e, principalmente, que as conheça.
O abandono do nosso patrimonio arquitetonico é vergonhoso.


ACEPÇÕES: do Dicionário Eletrônico Houaiss para a palavra TOMBAR:
n verbo - transitivo direto
1- fazer o tombo de; arrolar, inventariar, registrar

transitivo direto
2 Regionalismo: Brasil.
colocar (o governo) sob sua guarda (bens imóveis e/ou móveis que, sendo de interesse público por seu valor histórico, arqueológico, etnográfico, artístico, paisagístico etc., devem ser conservados e protegidos pelo Estado...

A lei municipal de tombamento do Centro Historico PROTEGEU esta?


E esta? Que ajuda tiveram seus proprietários????


Será que esse imovel foi tombado ou...tombou?
E fica em frente a Secretaria de cultura.


(foto de Celso Abreu)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TOMBAR OU NAO TOMBAR, ESSE NÃO É O PROBLEMA

Na semana passada acordamos com a noticia do tombamento, na esfera federal, dos bairros da Cidade Velha e da Campina. Os interessados teriam 15 dias para se opor ou não, me disseram pelo telefone os jornalistas de todos os meios de comunicação que queriam nossa opinião a respeito. Nós, em vez, queríamos ler essa proposta.

Não conseguimos cópia do Diário da União, mas lemos em notas de agencias de noticias que se tratava do tombamento de algumas ruas daqueles bairros !!!

Na verdade a nossa preocupação está em outra esfera. O problema não é “Tombar ou não tombar”, mas é: que fim vai levar a nossa memória histórico-arquitetonica.

As leis já existentes sobre o argumento, bem pouco salvaram. Continuamos a ver casarões, casas e casinhas abandonadas, seja na Cidade Velha, no Reduto ou na Campina, para falar do Centro Histórico. Temos muito mais se alargarmos nossa visão mais para lá desse perímetro, então qual é o problema?

Já temos um Centro Histórico tombado por lei municipal, mas para que serviu? Depois dessa lei não caíram mais casas antigas? Não temos mais casas abandonadas? Defronte da Secretaria de Cultura, la na Av. Magalhães Barata, não tem um imóvel, muito bonito, coberto de mato e caindo aos pedaços? Muitos outros, em ruas mais ou menos movimentadas estão na mesma situação... e a lei para que serviu?

Com esses exemplos, tombamento ou não, nos preocupamos é com o fim que levara nossa história. Desse jeito, acabará ficando mesmo somente na memória.

DULCE ROSA ROCQUE
Presidente CiVViva

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PROGRAMA CIDADE LIMPA POVO SADIO

Voce sabia da existência desta LEI N.º 7.917, de 08 de outubro de 1998

Dispõe sobre a criação do Programa "Cidade Limpa Povo Sadio", e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui a seguinte Lei:

Art. 1º. Fica criado o programa "Cidade Limpa, Povo Sadio" no Município de Belém.

Art. 2º. O programa "Cidade Limpa, Povo Sadio" tem por objetivo disciplinar a população em geral quanto a necessidade da proibição de jogar lixo nas vias públicas, praças, jardins, passeios, canais, valas, bueiros, lagos, rios, terrenos baldios, córregos e terrenos não edificados de propriedade pública ou privada.

Parágrafo Único. É considerado lixo:

a) invólucros, cascas, ciscos, embalagens, lixo público de qualquer natureza, lixo domiciliar e madeiras em geral não aproveitáveis;

b) papéis, panfletos, folhetos, comunicados, avisos, anúncios e impressos de qualquer natureza que sujem a cidade;

c) derramar óleo, gordura, graxa, tinta, lata de cal, cimento ou similares nos passeios e no leito das vias públicas;

d) obstruir com material ou resíduos de qualquer natureza as caixas públicas receptoras sarjetas, valas ou outras passagens de água pluviais, bem como reduzir sua vazão por meio de tubulações, pontilhões ou outros dispositivos.

Art. 3º. Fica a Prefeitura Municipal de Belém responsável pela implementação e fiscalização da presente Lei.

§ 1º A Prefeitura Municipal de Belém definirá os locais apropriados para a colocação de lixeiras, que deverão ser distribuídas pelas vias, praças e demais logradouros públicos de fácil acesso à população.

§ 2º A Prefeitura Municipal de Belém, após a publicação da presente Lei, realizará campanhas educativas e de conscientização da população sobre o programa "Cidade Limpa, Povo Sadio".

Art. 4º. O Executivo Municipal regulamentará a presente Lei, no prazo de sessenta dias, a contar da data de sua publicação.

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, 08 de Outubro de 1998.

Vereador JOSÉ CARLOS ARAÚJO
Presidente

AQUELAS BICICLETAS AZUIS...

Mais um pouco e as “bicicletas azuis” da CiVViva, completarão dois anos.

Logo depois do Círio de 2008 demos inicio, entusiasmados e cheios de esperança, a uma parceria com a Policia Militar. Cidadãos e Institução tinham-se juntados para cuidar da nossa segurança. A Policia Cidadã tomava pé na Cidade Velha.
Debruçados na janela víamos passar as bicicletas azuis da CiVViva, levadas por Policiais Militares. Estávamos mais tranqüilos. .. e orgulhosos.

Em poucos dias o primeiro resultado: em plena tarde um assalto numa loja da Rua Dr. Assis. As bicicletas chegaram rapidamente. Os assaltantes estavam em moto, mas um foi preso do mesmo jeito.

Os resultados aparecERam rapidamente. A queda dos indices que provocavam a nossa insegurança, era evidente...e começamos a nos acostumar.

Agora nos perguntamos: por que o que é bom dura pouco? Por que não incrementar essa experiência? Se deu certo, por que anula-la?

NÓS QUEREMOS AS NOSSAS BICICLETAS NA RUA.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pintar para crescer.

Trata-se da mostra das atividades das crianças do Projeto Pontearte, desenvovildo pelo MABE com as crianças da Passagem do Carmo.

Em 2008 a CiVViva foi procurada pelos responsáveis do projeto para servir de intermediária com as familias das crianças do "Beco". Acompanhamos as mães a alguns encontros no MABE, para definir pequenos detalhes. Desde então as crianças, divididas em dois turnos, se revezam na área do Museu.

A idéia do MABE serviu, também, para evitar que passassem o dia na rua.

A inauguração da mostra será dia 5 de agosto as 19 horas, na Sala Antonieta Feio do Museu de Arte de Belém. Todos estão convidados.

Parabéns a direção do MABE, o único Museu da Cidade Velha que não está de costas para o bairro.
Vamos prestigiar.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

ENTREGA DO DVD SOBRE LANDI



A CiVViva, que participou da elaboração do dvd LANDI IL BIBIENA DELL'EQUATORE, fez a entrega de uma copia do dvd aqueles que colaboraram gratuitamente com este trabalho.
A ceremonia foi realizada no anexo da Igreja de Sto.Alexandre. A diretora do Museu de Arte Sacra, Renata Maués, que facilitou nosso trabalho, presenciou ao ato.

Outros colaboradores




Myriam e Sávio

Os fotografos do DVD




Ronildo, Alves Jr e Celso

UM DVD SOBRE LANDI


A CIVVIVA FEZ A ENTREGA DO DVD “GIUSEPPE ANTONIO LANDI O BIBIENA DO EQUADOR” AQUELES PARAENSES QUE COLOCARAM A DISPOSIÇÃO SEUS TRABALHOS.

Desde dezembro se encontra no site da UFPa - http://www.forumlandi.ufpa.br -
o resultado de um trabalho feito na Itália com a ajuda de paraenses. Trata-se de uma abrangente “apresentação” de Giuseppe Antonio Landi ao mundo, feita pela Secretaria de Cultura da Região Emilia Romanha.

Esse dvd sobre o “nosso” Landi, é o terceiro da coleção Multimedial “A medida do Eldorado: A vida e as proezas dos emiliano-romanholos pelas Américas”. O primeiro conta a história de Agostino Codazzi e o segundo dos “Antonelli, arquitetos de Gatteo”.

O que os três personagens tem em comum? Todos nasceram na ITALIA, na região Emilia Romanha e trabalharam e ficaram conhecidos, fora de sua terra.

Esta coleção resgata, desse jeito, a história dos feitos de italianos que são mais conhecidos no exterior do que na terra onde nasceram. É como se fosse uma reparação por tanto esquecimento, e consequentemente, um pedido de desculpas.

Landi, parafraseando a apresentação do dvd, essa gloria da cidade de Belém praticamente desconhecida na Itália, o será por pouco tempo ainda, pois a apresentação oficial do dvd “Landi o Bibiena do Equador” será feita durante os eventos internacionais relativos aos 150 anos da União da Itália e durante o ano da Itália no Brasil, em 2011.

A CiVViva, que colaborou na preparação desse trabalho, fez a entrega, em anteprima, de copia do DVD aos colaboradores paraense que ajudaram nessa empresa.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"CONVITE A LEITURA" (11/02/1917)

Odeio os indiferentes.


11 de Fevereiro de 1917
Texto retirado do livro Convite à Leitura de Gramsci"
# Publicado por Paulo Kautscher em 22 julho 2010 às 13:23 em EDUCAÇÃO


Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar.

A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso.

Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis.

Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

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Primeira Edição: La Città Futura, 11-2-1917

Origem da presente Transcrição: Texto retirado do livro Convite à Leitura de Gramsci"

Tradução: Pedro Celso Uchôa Cavalcanti.

Transcrição de: Alexandre Linares para o Marxists Internet Archive

HTML de: Fernando A. S. Araújo

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COMO AINDA É ATUAL...

NOSSA BELÉM SEGURA

O movimento Nossa Belém está surgindo entre nós. Nasce a partir da união de diversas organizações da sociedade civil inconformadas com o cenário sócio-econômico de Belém, onde a violência e o desrespeito aos direitos dos cidadãos vem crescendo assustadoramente. Tais organizações, como a nossa CiVViva, já desenvolviam atividades com resultados nas áreas de educação, segurança pública, patrimônio histórico, cultura e outras submetidas ao controle social.
Buscando um novo caminho voltado ao desenvolvimento sustentável, as organizações tomaram conhecimento da linha de trabalho desenvolvida pelo movimento Nossa São Paulo decidindo assim, reproduzir tal experiência, democrática, apartidária, inter-religiosa e propositiva no Município de Belém e integrar-se à Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis.
Em junho de 2010, o movimento, ainda em processo de consolidação, priorizou a área de segurança pública para formação do seu primeiro GT, pactuando com a Secretaria de Segurança Pública o Projeto “Nossa Belém Segura”. A área da 6a. Zpol foi a escolhida para o inicio deste projeto.
O lançamento do movimento Nossa Belém está previsto para o dia 12 de janeiro de 2011, data oficial de fundação da cidade e da nossa Associação. Até la, faremos reuniões com os cidadãos e promoveremos ações com a ajuda da Policia Militar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

LIXO: idéia dos outros

Em Curitiba foi feita uma grande campanha publicitária com o seguinte slogan "lixo que não é lixo não vai para o lixo - SE-PA-RE ".
Tratou-se de um incentivo a separação seletiva, em forma de desenho animado. O grande lance foi: as crianças adotam a campanha e levam os adultos.

Quando, em Belém, teremos a separação seletiva? Quando teremos lixeiras? Quando não veremos mais os cantos das ruas da Cidade Velha sem lixo acumulado? Quando vamos ver as praças limpas imediatamente após os eventos? Quando o Canal da Tamandaré vai deixar de ser deposito de lixo, esbanjando mau-cheiro? Quando vamos ver a frente da Igreja do Carmo e atrás da Igreja de S. João, sem o costumeiro “lixão”?

Não só o povo precisa educar-se: as Secretarias Municipais, também precisam respeitar suas competências e, quem saber, ter idéias e aplica-las.
Vamos criar um "SUJIMUNDO"?

Conselho: “...Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver.”

(Otto Lara Rezende – Ver vendo)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

POLICIA COMUNITÁRIA

PARA PENSAR A RESPEITO

A idéia de uma polícia orientada para a solução de problemas e melhoria da qualidade de vida de comunidades, nos moldes da filosofia de polícia comunitária praticada em diversos países do mundo, ganhou força no Brasil nos anos 80, com a abertura democrática do país e com a Constituição Federal de 1988.

A gestão da segurança pública, ao adotar a filosofia de policia comunitária, busca mudar a missão básica, tradicionalmente reativa e focada no chamado "combate ao crime" para um novo paradigma - comunidade, polícia e demais órgãos do sistema de defesa social integrados na busca de soluções para os graves problemas da segurança pública no país.

A Polícia Comunitária, segundo estudiosos, resgata a essência da arte de polícia, pois apoia e é apoiada por toda a comunidade, acolhendo expectativas de uma sociedade democrática e pluralista, onde as responsabilidades pela mais estreita observância das leis e da manutenção da paz não incumbem apenas à polícia, mas, também a todos os cidadãos.

(Fonte: A filosofia da PC na PM de Minas Gerais)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Anos 60: Belém nas cine-noticias

Do blog do Haroldo Baleixe.

É do tempo do Aurelio do Carmo, Moura Carvalho, antes do golpe militar de 64.

Tem de tudo: politico em inauguração de poste, de escola, de banco; carnaval, Cirio etc. Homenagem a Akira Fukuoka; do Botafogo ao Clube do Remo; os 350 anos de Belém, etc.

Vale ver e guardar


http://www.youtube.com/watch?v=gdxr_v5eM8U&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=OUU_7vICIJE&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=_zcJ6Fy_5z0&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=RR-yARyuH-U&feature=player_embedded#!

Saiba das Coisas

Blog: SAIBA DAS COISAS
Postagem: Segurança Cidadã é destaque em Fórum sobre POLÍCIA COMUNITÁRIA no Rio Grande do Norte

http://saibadascoisas.blogspot.com/2010/07/seguranca-cidada-e-destaque-em-forum.html

Dêem uma olhada.

domingo, 20 de junho de 2010

REUNIÃO COM PM E NBS

Prezad@s,


O aumento da violencia no nosso bairro levou esta Associação a várias reuniões com a PM, CIOP, e com o Secretário de Segurança.

O resultado desses encontros poderão ser avaliados dia 23 de junho, as 19 horas, no Colégio D. Mario, sito na Dr. Malcher n. 351.

Em tal ocasião será apresentado, em conjunto com o 2o. Batalhão da PM, um projeto piloto do Movimento Nossa Belém Segura para nosso bairro. Poderemos assim avaliar propostas de ações policiais e não policiais e confirmar nossa disponibilidade a colaborar.

Todos os que se sentem inseguros estão convidados a participar.


Em amizade

Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Presidente CiVViva

sábado, 12 de junho de 2010

TRAFEGO DE VEICULOS PESADOS

Hoje começa a restrição do tráfego de veículos pesados nas ruas de Belém. Barreiras distribuídas por algumas poucas e estratégicas ruas, impedirão a entrada na cidade e equipes do órgão também trabalharão para que caminhões que já estejam na cidade não circulem foram do horário permitido.


Nós da Cidade Velha, que convivemos com caminhões que trazem mercadorias para as lojas situadas no bairro e com carretas que transportam mercadorias produzidas in loco para outros lugares, vamos ver o que acontece.


Até hoje não nos resulta ser, o problema do congestionamento das estreitas ruas do bairro, motivo de preocupação de ninguém. A trepidação das casas também nos parece não ser um problema em discussão. Ambos, porém, são motivos de reclamação dos moradores... sem algum êxito. Nem parece que faxzemos parte da cidade.


Recentemente, o desmoronamento de um “casarão” na Alameda do Castelo chamou a atenção de todos, mas não levou nenhum órgão a providenciar o impedimento do transito naquela rua. Vemos, apenas anoitece, o movimento de carretas com sal ou outros produtos, subirem e descerem tal passagem, sem nenhum constrangimento ou impedimento.Os bastões que impediam a passagem de veículos por ali foram retirados para a passagem do trenzinho. Ele parou de trafegar e outros veículos, bem mais pesados, tomaram seu lugar, sem nenhum problema. Aqueles casarões que sobraram, bailam, a cada passagem. Quando desabarem, aí vamos nos preocupar... e reclamar, reclamar, reclamar, procurando os culpados!


Os moradores da Dr. Assis, durante o dia, convivem com a trepidação de suas casas a causa do congestionamento provocado por ônibus, caminhões, carretas (estacionadas), vans, etc. sem que nada aconteça e, absolutamente ninguém, tome providências, mesmo se solicitados. De noite, principalmente na sexta-feira, se acordam de madrugada com os “pega” que frequentadores dos locais situados nas redondezas, realizam com toda tranquilidade. Tiros a torto e a direito completam o cenário noturno daquela zona do bairro. Onde está quem deve cuidar disso e impedir que continue a acontecer?


O aumento de trafego de vans na Dr. Malcher, além de tirar o sossego dos moradores levou ao aumento dos assaltos. Aqui, a trepidação acontece principalmente de noite, a causa do barulho provocado por aparelhagens de locais situados a margem do rio. Outro problema denunciado e não resolvido.


Na porta dos colégios, carros em filas duplas e, onde é possível, até triplas, buzinando sem parar, concorrem com outros meios ao total desrespeito do Código do Transito e não vemos nenhum agente, de qualquer órgão que seja, aparecer.


Ao redor da igreja do S. João, obra prima do Landi, é muito difícil até andar a pé. Ignorando as leis em vigor, pessoas, com vários níveis de instrução, transformaram aquela área em estacionamento... e “comelodromo” ao ar livre. Aqui, não são os veículos pesados o problema, mas nem por isso deixa de ser um problema para os cidadãos.


Pois é, o tráfego de veículos, pesados ou não, causa problemas na Cidade Velha. A cada nova lei que nasce, nos iludimos que algo pode mudar. Hoje, com o inicio dessa proibição, vamos ver se o bairro mais antigo da cidade vai ser contemplado com a atenção de alguém.

...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Estamos ai

Dêem uma olhada.

http://saibadascoisas.blogspot.com/2010/06/comunidade-organiza-movimento-nossa.html

Antes do fim do mes de junho faremos uma reunião com os moradores do bairro.

terça-feira, 1 de junho de 2010

DENUNCIE PARA A CIVVIVA

A segurança na Cidade Velha piorou ultimamente. Dos dados em posse da Policia Civil e Militar, porém, o nosso bairro não resulta estar entre s piores, em relação a assaltos/furtos/roubos, etc.

Sabe porque? Por causa do baixo número de denuncias (Boletim de ocorrência) feitas nas delegacias da área pelos moradores que sofreram algum tipo de violência.

Para um nosso controle, pedimos aos moradores de mandar um email à CiVViva dizendo: data, local e hora de toda e qualquer ocorrência, a fim de um confronto com os dados dos órgãos interessados.

Antes do fim do mes de junho faremos uma reunião com eles e gostariamos de confrontar os nossos dados com os deles e demonstrar a necessidade de tomar oportunas providências, a começar pelos moraodres...

domingo, 16 de maio de 2010

PARTICIPE....

Uma nova cidadania está em construção. Vamos participar.
http://www.cidadedemocratica.org.br/tour.

Atue! Mobilize!

Cidade Democrática é um site onde cidadãos e entidades podem se expressar, se comunicar e gerar mobilização para uma cidade cada vez melhor.


http://www.cidadedemocratica.org.br/tour.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

INDIFERENÇA INSTALADA EM NÓS

VER VENDO

(Otto Lara Rezende)




De tento ver, a gente banaliza o olhar – vê... não vendo.

Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver.

Parece fácil, mas não é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade.

O campo visual da nossa retina é como um vazio.



Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.

Se alguém lhe perguntar o que você vê no caminho, você não sabe.

De tanto ver, você banaliza o olhar. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.

Lá estava sempre, pontualíssimo, o porteiro. Dava-lhe bom dia e, ás vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência.



Um dia o porteiro faleceu. Como era ele?Sua cara?Sua voz?

Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.

Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo.

Para ser notado o porteiro teve que morrer.

Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito,

Pode ser, também, que ninguém desse por sua ausência.



O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre

o que ver: gente, coisa, bichos. E vemos? Não, não vemos.



Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos

Para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira

Vez, o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que raramente vê o próprio

Filho. Marido que nunca viu a própria mulher.



Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos.

... É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

ZONA AZUL - Talonario

Revista Consultor Jurídico - O Estado de S. Paulo - Dever de Vigilância

Quem paga Zona Azul tem direito à segurança do carro 'Optando o Poder Público pela cobrança de remuneração de estacionamentos em vias públicas de uso comum do povo, tem o dever de vigiá-los, com responsabilidade pelos danos ali ocorridos'. Assim, a empresa que administra a Zona Azul de São Carlos, foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 18,5 mil ao motorista Irineu Camargo de Souza de Itirapina/SP, que teve o carro furtado quando ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul da cidade de São Carlos, serviço explorado pela empresa.

A decisão é da 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmando sentença da comarca de Itirapina.

Agora já existe jurisprudência firmada!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Do blog JUS CIDADE

(PRECISAMOS APRENDER A BUSCAR NOSSOS DIREITOS)

Município do Rio é condenado em R$ 8 mil por queda de pedestre em bueiro
O Município do Rio de Janeiro foi condenado a pagar indenização, no valor de R$ 8 mil (R$ 5 mil por danos morais e R$ 3 mil por danos estéticos), a Felipe Teixeira de Jesus, por queda em buraco na via pública que ocasionou lesão em sua perna. A decisão é do desembargador Francisco de Assis Pessanha, relator do processo, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Segundo o magistrado, o município tem o dever de conservar as vias públicas e zelar pela segurança dos pedestres, no que diz respeito à prevenção de acidentes. “O ente municipal é responsável pela conservação dos logradouros e quando há omissão por deixar um bueiro danificado em via pública e, em conseqüência, alguém sofre queda e danos, é seu o dever de repará-los”, afirmou na decisão.

O autor da ação conta que caiu num bueiro com a tampa quebrada em frente a sua casa, sofrendo um rasgo profundo em sua perna esquerda, o que lhe obrigou a ficar em repouso por 30 dias.

http://juscidade.blogspot.com/2010/03/municipio-do-rio-e-condenado-em-r-8-mil.html

sábado, 3 de abril de 2010

PARA QUE SERVE...

Para que serve a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão?

"Nesse ofício são tratadas questões relacionadas aos direitos constitucionais da pessoa humana, visando a garantia do seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos prestadores de serviços de relevância pública. Dos direitos constitucionais defendidos pelos procuradores dos Direitos do Cidadão podemos destacar a liberdade, igualdade, dignidade, saúde, educação, assistência social, acessibilidade, direito à informação e livre expressão e segurança pública, dentre outros."

Como vemos a Segurança Pública é um nosso direito. Ja sabemos a quem pedir garantias...
Clicar: http://www.prpa.mpf.gov.br/

quarta-feira, 31 de março de 2010

Triste aniversário...

Ainda bem que está passando desapercebido, mas, o lançamento de um livro em S.Paulo me fez lembrar esta triste data: 31 de março de 1964 - começava um periodo negro.

As histórias de 45 dessas mulheres mortas ou desaparecidas estão contadas no livro "Luta, Substantivo Feminino",lançado quinta-feira passada, na PUC de São Paulo, na presença de mais de 500 pessoas. O livro contém ainda o testemunho de 27 sobreviventes da ditadura brasileira, e muitas fotos.
Se um poste ouvir os depoimentos dilacerantes delas, o poste vai chorar diante da covardia dos seus algozes.
Dá vergonha viver num mundo que não foi capaz de impedir crimes hediondos contra mulheres indefesas, cometidos por agentes do Estado pagos com o dinheiro do contribuinte.

A lembrança de crimes tão monstruosos contra a maternidade, contra a mulher, contra a dignidade feminina, contra a vida, é dolorosa seja para quem escreve seja para quem lê. São histórias de horror - o horror como arma política e, também, transtorno de personalidade.

Seria oportuno lembrar diariamente disso para não sermos condenados a repeti-lo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tomara que comece logo...

HORA DE PRESSIONAR PELA POLÍTICA NACIONAL DO LIXO

“Empresários serão obrigados a recolher do mercado os materiais recicláveis ou reaproveitáveis como embalagens, caixas, eletrônicos, pilhas e outros”

Sem qualquer pompa, o Brasil deu um passo importantíssimo na semana passada. Depois de 19 anos tramitando na Câmara, os deputados aprovaram o projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A proposta, que será o marco regulatório para a gestão do lixo no país, foi aprovada “em um momento de pouco entusiasmo”. E agora é preciso pressionar o Senado para votar a matéria o mais rápido possível.

A falta de entusiasmo na votação da Câmara foi detectada pelo próprio presidente Michel Temer, que lamentou que um projeto de “grande significação” tenha sido aprovado sem a tão requerida “ampla divulgação da imprensa”. Em meio à briga para ver quem fica com os royalties do pré-sal – assunto que tem se estendido como tema principal do Congresso há meses –, deputados, jornalistas, assessores e público em geral deixaram de escanteio a aprovação desse marco histórico.
Certo que a votação da matéria pegou a grande maioria de surpresa numa longa noite de quarta-feira. Mas, com exceção da mídia especializada, apenas alguns veículos de comunicação deram registro (tímido) da aprovação do projeto. E nenhum foi capaz de escarafunchar a matéria e mostrar à população os reflexos que a proposta terá na vida dos brasileiros. A relevância do tema, depois de todos esses anos no Congresso, ainda precisa conquistar o público.
O primeiro reflexo que essa política terá no dia-a-dia do brasileiro resultará numa profunda mudança de hábito. A coleta seletiva, que hoje é feita como ação ecologicamente correta esporádica, se tornará uma rotina, pois a política nacional estabelece os planos de resíduos sólidos e junto com eles a necessidade de estados e municípios instituírem a coleta seletiva.
Outro reflexo importante virá do setor empresarial. Os empresários serão obrigados a recolher do mercado os materiais recicláveis ou reaproveitáveis como embalagens, caixas, eletrônicos, pilhas e outros. Ou seja, depois de usado, o consumidor terá que “devolver” ao comerciante, fabricante, distribuidor ou qualquer outro responsável os produtos que possam ser reciclados ou reaproveitados. Será instituída uma nova lógica (a lógica reversa)
A proposta interfere também na vida do brasileiro ao proibir o lançamento a céu aberto de resíduos sólidos ou rejeitos e coibir a queima de lixo também a céu aberto. Do ponto de vista legal, os conhecidos lixões serão extintos e os municípios serão obrigados a adotar programas para tratar seus resíduos.
O rol de consequências dessa política nacional na vida do brasileiro é imenso. O tema, no entanto, ainda não despertou a curiosidade necessária da população e esse desinteresse pode refletir negativamente nesse avanço que tivemos dentro do Congresso. A questão é que a matéria precisa ser votada no Senado a tempo de ser sancionada pelo presidente Lula ainda este ano, para não correr o risco de ficar para a próxima legislatura. E, se não houver pressão popular, é possível que o projeto – que esperou 19 anos para passar na Câmara – fique mais outros muitos nas mãos dos senadores.

FONTE: http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=14&cod_publicacao=32243

sábado, 6 de março de 2010

PROPOSTA DE LEI....

O DEPUTADO JOÃO SALAME APRESENTOU NO PLENÁRIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA UM PROJETO DE LEI VISANDO A OBRIGATORIEDAE DA INSTALAÇÃO DE BANHEIROS QUIMICOS EM EVENTOS A SEREM REALIZADOS NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS E ADJACÊNCIAS DE CENTROS HISTÓRICOS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ.

Ele diz: QUREMOS QUE O PATCHOULI PERMANEÇA CONHECIDO COMO O "CHEIRO DO PARÁ" E NÃO O DE URINA QUE INUNDA O CENTRO DE BELÉM.


Os moradores da Cidade Velha, agradecem

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DE NADA VALEU ACREDITAR...



ARMAMOS NOSSAS BARRACAS, COMPRAMOS CUIAS, DEMOS CRACHAS PARA OS AMBIULANTES DA CIDADE VELHA... E TIVEMOS ESSE RESULTADO!!!
TEM ALGUEM QUE NÃO ESTÁ CONVENCIDO QUE AS LEIS PODE E DEVEM SER RESPEITADAS. A CERVEJA FOI VENDIDA, APESAR DA PROIBIÇÃO, POR AMBULANTES QUE INVADIRAM A PRAÇA. QUEM OS DEVIA REPRIMIR DESAPARECEU NA HORA "H'.

ARRAIAL DO DESENCONTRO




Depois de todas as nossas reuniões com as secretarias da prefeitura, tivemos esse resultado.

REPASSANDO

Um mundo de Escolhas

Existe um provérbio japonês que diz: "Não preste atenção no que uma pessoa diz,
mas sim no que ela faz". É tempo de deixarmos os discursos e lado e procurarmos
analisar nossos atos, nossas ações no dia-a-dia. Pense em sua vida. Será que você
se considera um talento ou um "tá lento?" Qualquer que seja sua área da atuação
ou sua formação acadêmica, acredite, você pode se tornar um talento, investindo no
seu maior e melhor patrimônio: você mesmo.
Nos dias atuais, de altíssima competição e de um verdadeiro caos na política de
empregos e mais ainda sobre uma grande exclusão social, como conseguir
despontar entre tanta concorrência?
Existem três tipos de pessoas. São elas:
1. Fazem as coisas acontecerem;
2. Ficam observando o que acontece;
3. Ficam perguntando o que foi que aconteceu.
Qual destes tipos é predominante em você? Você está fazendo as coisas
acontecerem ou está esperando que tudo caia do céu? Ou pior ainda, que alguém
faça por você?
O verdadeiro talento faz acontecer.
A distância entre o SABER e o FAZER é de um oceano.
Muitos confundem ser competitivo com ser individualista, o que é um grande erro. A
cooperação traz novas e boas experiências para todos e os dois lados acabam
sendo beneficiados. Não entre neste erro que diz: "Isto não é da minha área... Então
não é da minha conta".
Pergunte para si mesmo: Como posso melhorar...

PARA CONTINUAR A LEITURA ACESSAR O BLOG DA ASSOCIAÇÃO DO UMARIZAL;
umari-umari@blogspot.com

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

LARGO DO CARMO MAS NÃO LARGO A CUIA...

É, NESTE CARNAVAL PODERIAMOS SAIR DE "CUIA" NA MÃO, EM VEZ AS USAREMOS DURANTE O ARRASTÃO DO PEIXE-BOI.

Não pediremos esmolas: usaremos a cuia, em lugar do descartável, para beber nossos sucos. Abaixo os descartáveis que entopem nossos bueiros, nossos esgotos, nossos rios. Agora, além de reclamar, vamos fazer algo concreto a esse respeito.

Vamos beber nossos sucos na cuia. A cerveja, no respeito da lei, não estará a venda. Quem sabe diminui o fedor de mijo nos muros e portas de nossas casas.

Os "escoteiros" e os "caxias" vão as ruas fazer algo pelo meio ambiente... e pelo bairro onde moram.

Esperamos que todos, em sã consciência, façam o mesmo durante o Arrastão do Arraial do Pavulagem, domingo 7 de fevereiro.

Até domingo

sábado, 30 de janeiro de 2010

EM PÉ DE GUERRA

A nossa parte “indígena” se acordou. Como cidadãos que pagam seus impostos e vivem nesta cidade, também queremos ter vez e voz.. Temos consciência e capacidade para discutir o que é bom para o nosso bairro, queremos portanto ser respeitados e ouvidos quando é em causa a Cidade Velha... e não nos tornarmos visíveis, somente por ocasião das eleições.

Como o cacique kaingang Neoli Kafy, da Aldeia Boa Vista, de Laranjeira do Sul (PR), não queremos mais papo com quem não tem palavra; com quem mente; com quem age com má fé; com quem se comporta como malandro e com aqueles funcionários que ignoram as leis em vigor.

Nós estávamos preocupados com o carnaval na Cidade Velha. Em novembro começamos as discussões a respeito. Fizemos reuniões com moradores do bairro, donos de blocos, e alguns orgãos públicos. Promessas foram feitas de ambas as partes. Selamos um acordo entre gentilhomens:
- o percurso dos blocos foi predeterminado.
- a CTbel fecharia as ruas;
- o carnaval encerraria as 20,30;
- as 22 horas a Sesan viria limpar as áreas;
- banheiros químicos seriam colocados nos cantos das rua.
- a segurança tinha que ser garantida em ambos os locais de encontro de carnavalescos (e a Policia Militar manteve a palavra dada).

Vocês vão ver o resultado do acordo olhando as fotos no blog da CiVViva –
http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/ .

Como as despesas com celular estavam altíssimas, resolvemos acatar as indicações de Lula: nos digitalizamos e passamos a usar o computador para entrar em contacto com as secretarias da Prefeitura. Descobrimos assim que; algumas estavam sem internet; outras não usavam as mails indicadas nos sites dos próprios órgãos; outras tinham mudado os endereços eletrônicos e não tinham dado o novo para ninguém, (nem substituido o que está nos sites); etc. Resultado, nunca recebemos um aceno de resposta, até que mandei uma reclamação, com cópia para os jornais. Imediatamente tomaram conhecimento da nossa existência e disseram nunca ter recebido nossas comunicações... Mas começamos a conversar.

Com a experiência acumulada e conhecendo de antemão a situação penosa em que se encontra a Prefeitura, fácil foi desmontar as novas promessas que faziam. Sem aumento do quadro de servidores da prefeitura e com o aumento dos eventos carnavalescos, nada que prometessem seria concretizado.A medida mais saudável, seria cancelar os eventos carnavalescos novos, pois não tinham, A-B-S-O-L-U-T-A- M-E-N-T-E, condições de serem seguidos de modo idôneo. IMPOSSIVEL, foi a resposta, os eventos programados serão mantidos. OK, então vamos as garantias que podem ser dadas aos vários eventos.

Este domingo vamos ver... Agora que estamos “incluídos digitalmente”, usaremos essa arma para atualizar os amigos, esperando que eles repassem...

Até breve.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Carnaval em ruas estreitas

Cada domingo aumenta mais o numero de foliões que vem brincar nas ruas estreitas da Cidade Velha. Quase todos com boas intenções: aquela de se divertir.
Pena que automoveis e ambulantes atrapalhem a passagem. Voces vão ver a seguir.
As reclamações dos moradores é relativamente a sujeira que fica, juntamente com o mau cheiro (urina) que deixam nos muros e portas das casas.
A Policia Militar faz o possivel o impossivel para manter a ordem, mas todos os carnavalescos acabam sendo apalpados pelos maus intencionados e muitos acabam perdendo seus haveres. Até o Prefeito de Pnta de Pedras ficou sem seu celular...

Pelas ruas estreitas...



ambulantes e carros se misturavam com os foliões...

Sucesso dos banheiros...



mas depois que se embriagaram, voltarm para as paredes das casas e para os troncos das mangueiras,,,

Ambulantes na Praça



Eles estavam em todos os cantos.

Entre ambulantes e carros



Ambulantes e carros nas ruas estreitas da Cidade Velha

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Carnaval na Praça do Carmo

O que vocês vão ver a seguir é o que restou na Praça, depois dos catadores terem recolhido todas as latinhas de cerveja e refrigerante, e depois da chuva de domingo a noite. As fotos foram feitas na segunda-feira de manhã.

A Sesam apareceu somente, quase, ao meio dia da segunda feira para fazer a limpeza da Praça do Carmo. Tinha passado a noite limpando a Doca, que tem mais direitos do que o bairro mais antigo de Belém.

É uma pena que as leis que falam da salvaguarda do Centro Histórico, sejão desconhecidas pelos orgãos públicos responsaveis pelo acompanhamento destas manifestações.

Lembrem-se que choveu durante a noite e boa parte do lixo foi parar nos bueiros.

Agradecemos não somente a Cerpa, mas a todos aqueles que pemitem que isso aconteça.

O carnaval da "nossa" cervejaria



O respeito pelo ambiente demonstrado por uma marca de cerveja produzida aqui.

Além de vir para a Praça do Carmo ganhar dinheiro podia pensar ao ambiente, também.
Podiam trazer lixeiras ou sacos para recolher o que resta de suas vendas.
Deviam convencer a Sesam de vir limpar imediatamente a Praça, como fazem na Doca.

Deveriam ser mais conscientes, ecologicos e ambientalistas, pois estão na casa deles...
Insuma, eles também precisam se educar e respeitar o ambiente... dos outros.

O que vai para os bueiros

Na Siqueira Mendes...

So retiram as latinhas



Quantas terão bebido?

O que fica para os moradores...



... apreciarem na segunda-feira

Por todo canto...



tinha sujeira.

Restos do carnaval



Pobre Praça do Carmo

Outra imagem do que deixaram na praça do Carmo

MAIS UM PROTESTO

Amigos/@s,


Mais um domingo de carnaval se passou, sem alguma coordenação.

Mas quem será que "organiza" e autoriza o carnaval em Belém?

Será que eles sabem a quantidade de força trabalho, ou seja, mão de obra, que a Prefeitura pode disponibilizar para que tudo saia direitinho?

Será que sabem se :

- a Secom vai ter condições de dividir seus fiscais entre a Doca e a Cidade Velha e obter algum resultado satisfatório relativamente a invasão de ambulantes?

- a Sesam, tem gente suficiente para fazer concomitantemente a limpeza em todos os pontos onde autorizaram eventos carnavalescos? Por que limpam a Doca de noite e vem somente ao meio dia da segunda feira limpar a Cidade Velha? Porque ali moram uns mais ricos e aqui, os outros, não são cidadãos? Não votam? Não pagam o IPTU?
- a Ctbel tem gente bastante para impedir a entrada de carros na Cidade Velha, como foi pedido? Então porque domingo as ruas estavam tão cheias que os blocos tinham dificuldade de passar?

Cada domingo aumenta mais o numero de foliões que vem a Cidade Velha, apreciar ou brincar o carnaval. Isso demonstra que o povo quer participar dessa festa. Paralelamente aumenta também a sujeira e o fedor. Os moradores, mesmo gostando de carnaval, se sentem maltratados, senão praticamente ignorados, pela maior parte das secretrias que não cumprem seu dever ou as promessas que fazem.

Tentativas de colaborar com a organização do carnaval foram feitas. Até reuniões com os órgãos públicos responsaveis desse evento foram convocadas, afim de amenizar os problemas, mas pouco ou nenhum resultado foi obtido. Eles ignoram os cidadãos(moradores dos bairros) seja quando autorizam os eventos, seja quando são convocados para responder por seus atos.

Precisaríamos lembrar disso durante as eleições, onde, ao menos nas urnas, o voto do rico vale como o do pobre....

Dulce Rosa Rocque
Presidente CiVViva
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A qualidade da cidade depende da qualidade dos cidadãos....

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Depois do carnaval 2

Apreciem como a cerveja paraense é associada ao carnaval na Cidade Velha

http://www.youtube.com/watch?v=aOG5ZRO7PlY


E pensar que estamos num Centro Histórico que tantas leis prevêem a salvaguarda.

Eleições: "interesses particulares sobre os interesses públicos".

As eleições se aproximam, nós aqui da Cidade Velha sentimos na pele essa realidade. O artigo abaixo, diz algo a respeito, mas tem muito mais do que isso.
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Nas eleições, fontes ilícitas capturam o Estado, opina juiz

Eliano Jorge

"Não é à toa que praticamente todos os grandes partidos tenham sido pilhados em flagrante, nos últimos anos, negociando apoios políticos em troca de verbas e cargos públicos. É uma prática generalizada", lamenta o presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe) e membro do comitê nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o juiz Márlon Jacinto Reis, do Maranhão.

Entrevistado por Terra Magazine, ele critica o sistema eleitoral brasileiro e propõe mudanças drásticas para banir a "mercantilização" e o "personalismo" que, acredita, degradam a política brasileira, de Norte a Sul. Resumindo, "interesses particulares sobre os interesses públicos".

Aos 40 anos, Reis não foge de análises diretas e pesadas. "Quem faz doações vultosas realmente o faz com o único propósito de influenciar as decisões futuras do governo", torna mais do que claro.

Ele maldiz principalmente o suporte a candidaturas: "As campanhas são financiadas com verbas públicas desviadas pra este fim eleitoral, de manter no poder quem está lá. O restante vem de grandes grupos interessados em contratar com o governo". E conclui: "O Estado deixa de ser Estado, é capturado por fontes ilícitas e deixa de servir ao coletivo".

Explica-se a vantagem do jogo de bancar campanhas de parlamentares: "Sai barato gastar alguns milhões na eleição de alguém que pode ter uma influência imensa na definição do orçamento, principalmente quando isso acontece em grupo".

O magistrado acredita que a dependência excessiva da economia nacional em prestar serviço ao Estado impede o desenvolvimento efetivo do País. E atribui ao Poder Judiciário uma grande parcela de responsabilidade dos problemas brasileiros. Por isso, apoia "uma reforma judiciária baseada não exclusivamente em aspectos técnicos, mas também em aspectos valorativos, de tal maneira que possa colaborar, de maneira mais eficiente, para o aprimoramento da sociedade".

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Giuseppe Antonio Landi: il Bibiena dell’Equatore

Amigos e amig@s,

a patir de hoje o trabalho sobre Landi feito na Italia, com a colaboração de alguns "estudiosos" paraenses e da CiVViva, pode ser visto acessando

http://www.forumlandi.ufpa.br

e pode ser lido em portugues e em italiano.

Boa leitura.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

CARNAVAL NA PRAÇA DO CARMO

Este é o link para o video.

http://www.youtube.com/watch?v=mrBBFUgxxgY

Mandem suas opoiniões.

Obrigada

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

REPASSANDO: DEU NO GLOBO

È UM MINISTRO DO STF QUE FALA. VAMOS RACIOCINAR SOBRE ISSO????

Ponto nevrálgico (Editorial)

Um dos ministros indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula, Joaquim Barbosa ganhou autoridade ao relatar de maneira cortante, fria, técnica, o caso do mensalão, com a abertura de processos contra estrelas do PT.

Mais tarde, coerente, repetiu a dose com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), financiado em campanha pela mesma engenharia financeira ilegal de que se valeriam petistas no governo Lula.

É com a experiência de atuar nesses casos que Barbosa, em entrevista publicada no GLOBO de domingo, declarou ser a atuação do Poder Judiciário uma das causas do aumento dos casos de corrupção, estimulada pela impunidade.

Com “práticas arcaicas”, “interpretações lenientes” e “falta de transparência” no processo decisório, entende o ministro, a Justiça tem culpa nesse cartório.

Pode-se acrescentar a leniência de certas legislações, como a eleitoral, uma enorme porta escancarada para donos de vergonhosos prontuários criminais entrarem na vida pública em busca de imunidades.

Na entrevista, Joaquim Barbosa tratou, ainda, da “passividade com que a sociedade assiste a práticas chocantes de corrupção”.

Colocou o dedo em um ponto nevrálgico da atual conjuntura política: como o governo Lula abriu os cofres do Tesouro para cooptar de vez sindicatos — aliados antigos — e organizações da sociedade civil tradicionalmente ativas na fiscalização do poder público, caso da UNE.

Porque todos, ou quase todos, se converteram em correias de transmissão do lulismo, paira grande e conivente silêncio no meio sindical, em organizações ditas sociais e adjacências diante de aberrações no manejo do dinheiro público e de cenas de fisiologia explícita.

No mensalão do DEM, em Brasília, houve manifestações — mas porque era o DEM.

No mensalão petista, silêncio quase absoluto. Até mesmo alguns “intelectuais orgânicos” criaram a figura da “imprensa golpista”, uma forma de culpar o mensageiro pelo teor da notícia, e assim tentar encobrir a responsabilidade dos mensaleiros petistas — manobra rejeitada pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, onde Joaquim Barbosa conseguiu apoio para seu relatório.

O ministro concorda que a intelectualidade — em grande parte, devido a razões ideológicas, cooptada para erguer esta cortina de proteção ao lulismo — deveria abandonar a “clivagem partidária” e se manifestar contra a corrupção.

Tem óbvia razão.